segunda-feira, 18 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
ANIVERSÁRIO DE ALLAN KARDEC
Biografia de
Allan Kardec
Nascido em Lyon,
a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura
e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas
carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências
e da filosofia.
Educado na Escola
de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos
desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de
educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França
e na Alemanha.
Dotado de notável
inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões
especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus
condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam
as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos
livre-pensadores.
Nascido sob a
religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância
que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram
a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio
durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças.
Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.
O Espiritismo
veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.
Concluídos seus
estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para
a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico,
as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.
Era membro de
várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o
concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão:
Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?
De 1835 a 1840,
fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física,
Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os
tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de
inteligências ousava enveredar por esse caminho.
Preocupado sempre
com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao
mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da
História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos
acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.
Entre as suas
numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento
da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o
método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824);
Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de
capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de
Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos
cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no
Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona,
seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra
muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram
tiradas novas edições.
Antes que o
Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se
ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém
tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às
respectivas famílias e países.
Pelo ano de 1855,
posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se
entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando
principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde
logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o
mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das
forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma
imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto
de vista religioso.
Suas obras
principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte
filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos
Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O
Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O
Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A
Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita,
jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de
1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita
regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o
progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de
coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou
sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas
observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria
relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e
regular.
Demonstrando que
os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis,
ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último
refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.
Durante os
primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram
antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos
fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se
as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar
na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.
Data do
aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação de Espiritismo que, até então,
só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda
gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção
de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias
conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os
países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais
idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que
foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.
Evitando as
fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga,
condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos
controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à
refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo
apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias
materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e
que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por
uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João
Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em
estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a
realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da
Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida
humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao
homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que
aí sofre.
As idéias inatas
se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos
povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem,
depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das
relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de
todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de
igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da
Natureza e não mais uma simples teoria.
Em vez do postulado:
Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre
as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o
Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a
igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de
consciência e a benevolência mútua.
Em vez da fé
cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a
que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé,
uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que
se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A
fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se
deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e
exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e
o livre-arbítrio.
Trabalhador
infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan
Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de
local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas
obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir
a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas
concepções.
Morreu conforme
viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração,
que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade
material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que
pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações
prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a
lâmina gastou a bainha.
O corpo se lhe
entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto
este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre
alargando o círculo de sua atividade.
Nessa luta
desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida:
rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na
Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um
grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara
e esclarecera lhe aguardavam impacientemente a volta!
A morte, dizia,
faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá
ela agora libertar?
Ele foi, como
tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o
seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão
os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a
obra deixada em dedicadas mãos.
O homem já aqui
não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma
luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram.
Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os
conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os
sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o
que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos
desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o
dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o
tornou aureolado nos anais literários.
Já não existe o
homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus
trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e
vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.
Uma
individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na
Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de
Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o
estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos
firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.
Extraída de Obras
Póstumas
(Copiado do site http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=11)
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
FOTOS - I SEMINÁRIO SOBRE ATENDIMENTO FRATERNO
I
SEMINÁRIO SOBRE ATENDIMENTO FRATERNO – TEMAS POLÊMICOS
2º
modulo – sexualidade e espiritismo, ocorrido no dia 28 de setembro de 2013.
O
seminário se desenvolveu em clima fraterno, com cúpula espiritual de nível
elevado, disponibilizado delicioso Café colonial pela equipe do CE. EMMANUEL.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
SEMINÁRIO-ABC
O V SEMINÁRIO DA ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO
ABC ESTÁ CHEGANDO.
VENHA PARTICIPAR.
ESTE EVENTO É ABERTO A PÚBLICO EM GERAL.
COM
TEMAS ATUAIS, POR VEZES POLÊMICOS, NA INTENÇÃO DE ESCLARECER DUVIDAS, PROMOVER
DEBATES, AMPLIAR O ENTENDIMENTO DA POPULAÇÃO.
VEJA
QUEM ESTARÁ CONOSCO:
FAÇA SUA INSCRIÇÃO.
Local: Teatro
do Colégio ÁBACO (na cidade de São Bernardo do Campo)
Unidade II
Av. João Firmino, 1.099 . Bairro Assunção
São Bernardo do Campo . SP
Av. João Firmino, 1.099 . Bairro Assunção
São Bernardo do Campo . SP
Investimento: R$
30,00 (não sócios)
-
INCLUI: Coffe Break
-
Almoço: NÃO INCLUSO
-
Estacionamento no local e no entorno
Inscrições:
podem ser realizadas de TRES formas:
-
PELO TELEFONE: (11)2897.0267 c/ Eliete 2ª à 6ª feira das 09h
às 12h
- NO LOCAL :
mediante
disponibilidade de vagas
Pagamento: pode
ser feito online na nossa loja virtual
-
LOJA VIRTUAL ON LINE: http://loja-virtual-ame-abc4.webnode.com/
(SISTEMA PAGSEGURO)
Realizando seu pagamento online você garante
efetivamente sua vaga e evitará ter que ficar na fila para o pagamento na
recepção no dia do evento.
VAGAS LIMITADAS - GARANTA A SUA.
(PEDIMOS AJUDA DE TODOS NA DIVULGAÇÃO)
MAIS INFORMAÇÕES:
VIDE ANEXO
E
EM
EM NOSSO SITE: www.ameabc.org.br
Atenciosamente,
Dep Comunicação da AME-ABC
II SEMINÁRIO SEXO À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA
Queridos irmãos, muita paz!
É com muita alegria que nós
confirmamos mais um ciclo de estudos sobre o tema "Sexo à Luz da Doutrina
Espírita", que terá início na próxima terça-feira ( 01/10/2013 ) às
20:00h no G.F. Bezerra de Menezes, situado à rua Batuíra, 400. B. Assunção.
No programa em anexo, nós revisamos
o conteúdo dos seminários feitos no ano passado e organizamos num conjunto de 9
reuniões que ocorrerão nos meses de outubro e novembro/2013.
Informações
- Não haverá cobrança de inscrições.
O Curso é totalmente gratuito.
- Público alvo : Estudantes da
doutrina espírita
- Apoio : Conselho Espírita de São
Bernardo do Campo e Grupo Fraternal Espírita Bezerra de Menezes
Será permitida a inscrição no
primeiro dia, porém, para organizarmos melhor os
materiais, seria oportuno que o interessado nos informe com antecedência.
Aos que já se inscreveram um retorno
nosso, não é necessário uma segunda confirmação.
Caso você não tenha recebido uma
confirmação nossa, por favor, entre em contato.
Contato : Lourdinha, 95215-0306 / evagelizacao.sbc@gmail.com
Abraços Fraternos.
Equipe de Evangelização
Conselho Espírita de São Bernardo do
Campo.
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