Atividades Mediúnicas - Data: 15/09/2013 – Domingo - Horário: 15h
Apresentação: Leontina - Parte Artística: Lino Huaman.
CONFIRA COMO FOI A SUSTENTAÇÃO DESTE PRIMEIRO DIA DE SEMANA ESPÍRITA
Abertura: prece efetuada pela Presidente Celina, seguida de cometários dirigidos aos participantes.
Estiveram presentes alguns membros do Coral Candido Passarinho que cantaram várias canções ao longo do trabalho, entremeando as leituras e comentários.
PRIMEIRA LEITURA:
CONFISSÃO A DEUS
(Livro: Ave luz. João Nunes Maia/Miramez)
Meu Pai, amei o momentaneo e sou incommpletude.
Amei o instante perdido e sou solidão...
Fecha os meus olhos, Senhor, para tudo o que é efemero, e permita minh'alma enxergar, sem a visão obliterada dos sentidos, aquilo que está além da efemeridade.
Cerra os meus ouvidos, Senhor, aos discursos enganosos, às palavras vãs, aos apelos do mal que me induziram ao erro.
Emudece a minha boca, Pai, para toda palavra que fira, agrida ou diminua o meu próximo.
Que a minha palavra seja mel a alimentar outras bocas, que seja água cristalina a mitigar a sede de saber, que seja a mensageira da Paz.
Permite, Pai Amado, abrir cada vez mais meu coração ao amor que engrandece a alma.
Que a aprendizagem do amor verdadeiro, sublime e eterno, que emana de Ti, seja o meu humano destino.
SEGUNDA LEITURA
DEDO DE DEUS
(Livro: Ave luz. João Nunes Maia/Miramez)
Tocai-me, Pai, com o Vosso dedo de luz.
Fazei-me viva novamente, dai-me a graça de renascer docemente, abrindo meus olhos, fazendo-me sorrir.
Fazei, Pai, com que meus braços se abram e eu me compadeça cada dia mais de meus irmãos.
Tocai em meus ouvidos, fazei com que cessem os ruídos e que os sons sejam novos para mim.
Que o amor traga novo alento e seja o eterno alimento para os que tem fome de Vós.
Pai, tocai em meu coração, tonai-o puro, manso e bom, para que eu, em paz, cumpra, fiel, a minha missão.
TERCEIRA LEITURA
PAULO
(Do livro: Análise da Inteligencia do Cristo - o Mestre Inesquecível - Augusto Cury)
Paulo tornou-se incontrolavelmente famoso em Roma. Sua eloquencia era imbatível.. Quem passava por ele tinha grande chance de mudar para sempre as rotas da sua vida. No passado, ele queria apagar o incendio na alma dos homens produzido por Jesus, agora ele era o maior incendiário.
Usou toda a sua inteligencia para divulgar a grandeza oculta no carpinteiro de Nazaré. Usou toda sua habilidade intelectual para mostrar que Jesus tinha vencido o caos da cruz e que sua morte tornara-se uma janela para a eternidade.
Paulo foi taxado como louco, mas, outrora, ele achava loucura seguir Jesus. Foi mutilado e torturado várias vezes, teve raros momentos de descanso. Teve todos os motivos para calar-se e não mais propalar os sonhos de Jesus, mas não conseguia se calar. Ninguém conseguia silenciá-lo, nem os riscos constantes de morte.
Seus cabelos embranqueceram, sua pele tinha cicatrizes de açoites e de noites mal dormidas, mas dentro dele havia uma energia inesgotável. Muitos tem motivos para ser felizes mas são tristes e ansiosos. Paulo teve todos os motivos para ser triste e tenso, mas tornou-se um ser humano feliz e sereno.
Nos últimos anos, esteve preso em Roma. A prisão deu-lhe certo descanso das perseguições, mas sua boca nunca se calou. Na prisão, continuava a falar. Fazia reuniões, convocava os judeus e os romanos. Muitos soldados romanos, inclusive de alta patente, entraram nos sonhos de Jesus. Diversos guardas encarregados de vigiá-lo mudaram para sempre suas vidas.
Quando houve a primeira grande perseguição em Roma, Neto teve a grande oportunidade de ceifar a vida do homem que embriagava os romanos com o sonho da eternidade. Numa situação desesperadora, Nero enviou dois dos seus fortes escudeiros, Ferega e Partemio, como carrascos para silenciar o dócil Paulo. Onde Paulo estava nesse momento? Ensinando.
O ambiente em Roma era tenso. Ser cristão era como ser portador de lepra. Os dois carrascos se aproximaram e o viram a ensinar o povo. O momento era comovente. Retiraram-no do ambiente e algo aconteceu dentro deles. Ficaram contagiados com o que ouviram. Numa atitude surpreendente, pediram para o próprio Paulo orar por eles, para que pudessem crer. Paulo fitou-os e disse-lhes que em breve creriam sobre seu sepulcro. Estava consciente de seu fim e de que sua morte ainda geraria frutos.
Há pouco tempo, ele havia escrito uma carta aos filipenses revelando um destemor, sem precedente, da morte. Disse que para ele o morrer era lucro e o viver era Cristo. Viveu uma vida intensa. Sofreu muito, mas amou mais ainda. Atravessou o vale da angústia, mas bebeu da fonte da alegria.
Paulo foi tão alegre e realizado que teve a coragem, mesmo estando preso, de ordenar aos seus leitores que fosses alegres: "Alegrai-vos sempre". Que mistério é esse que transformou homens em situações miseráveis em felizes? Que segredos íntimos escondiam no secreto do espírito que os faziam bem-aventurados e não desesperados?
Paulo também sonhava com uma pátria superior. Nesta terra, ele se considerava um hóspede temporário, seu coração procurava um reino de alegria, paz e justiça. Os soldados de Neto o conduziram para fora da cidade. Lá, ele fez orações. Conversou com o Deus que nunca vira, mas que cria que morava no secreto do seu ser.
Após esse momento, despediu-se dessa vida tão bela e sinuosa, tão rica e cheira de decepções, tão longa e, ao mesmo tempo, tão breve. Como tinha cidadania romana não foi crucificado. Na sua juventude, fez muitos seguidores de Cristo morrer, agora tinha chegado a sua vez... Sob uma coragem magna, ofereceu o seu pescoço aos seus carrascos e foi decapitado.
raramente alguém amou tanto a humanidade como Paulo. Aprendeu com o mestre do amor a valorizar cada ser humano."
QUARTA LEITURA
"Venho eu, vosso salvador e vosso juiz; venho, como outrora, entre os filhos transviados de Israel; venho trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora minha palavra, deve lembrar aos materialistas que acima deles reina uma imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar a planta e que levanta as ondas. Revelei a Doutrina Divina; como ceifeiro, uni em feixes o bem esparso na humanidade e disse: Vinde a mim todos vós que sofreis!
Mas ingratos os homens se afastaram do caminho reto e amplo que conduz ao reino de meu Pai e se perderam nos ásperos atalhos da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; ele quer não mais
por meio dos profetas, não mais por meio dos apóstolos, mas vos ajudando uns aos outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, pois a morte não existe, vos socorreis e quer que a voz daqueles que já
não existem se faça ouvir para vos gritar: Orai e acreditai! Pois a morte é a ressurreição, e a vida, a prova escolhida durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e se desenvolver como o cedro.
Acreditai nas vozes que vos respondem: são as próprias almas daqueles que evocais. Comunico-me apenas raramente; meus amigos, aqueles que me assistiram durante minha vida e minha morte são os intérpretes divinos das vontades de meu Pai.
Homens fracos, que acreditais no erro de vossas obscuras inteligências, não apagueis a tocha que a clemência divina coloca nas vossas mãos para clarear vosso caminho e vos conduzir, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Eu vos digo, em verdade, acreditai na diversidade, na multiplicidade dos Espíritos que vos rodeiam. Estou muito tocado de compaixão por vossas misérias, por vossa imensa fraqueza, para não estender uma mão segura aos infelizes desviados que, vendo o céu, tombam no abismo do erro. Acreditai, amai, compreendei as verdades que vos são reveladas; não mistureis o joio com o bom grão, os sistemas com as verdades. Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instrui-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que neles se enraizaram são de origem humana; eis que do túmulo, que acreditáveis o nada, vozes vos gritam: Irmãos! Nada perece; Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade.
Observações: Essa comunicação, obtida por um dos melhores médiuns da Sociedade de Paris, foi assinada por um nome que o respeito nos permite reproduzir apenas sob todas as reservas, tão grande seria o insigne favor de sua autenticidade e porque, muito freqüentemente, dele se abusa nas comunicações evidentemente apócrifas, sem autenticidade; esse nome é Jesus de Nazaré. Não duvidamos, de nenhum modo, que ele possa se manifestar; mas, se os Espíritos verdadeiramente superiores fazem isso apenas em circunstâncias excepcionais, a razão nos proíbe acreditar que o Espírito puro por excelência responda ao apelo de qualquer um; haveria, em todos os casos, profanação em lhe atribuir uma linguagem indigna dele.
É por essas considerações que sempre nos abstivemos de publicar algo que levasse esse nome, e acreditamos que a extrema prudência nunca é demais nas publicações desse gênero, que têm autenticidade apenas para o amor-próprio e cujo menor inconveniente fornece armas aos adversários do Espiritismo.
Como dissemos, quanto mais os Espíritos são elevados na hierarquia, mais seu nome deve ser acolhido com reserva; seria preciso ser dotado de uma dose bem grande de orgulho para se vangloriar de ter o privilégio de suas comunicações e se crer digno de conversar com eles como com seus iguais. Na comunicação acima, constatamos apenas uma coisa: a superioridade incontestável da linguagem e dos pensamentos, deixando a cada um o cuidado de julgar se aquele de quem traz o nome não as desmentiria."
QUINTA LEITURA
"Antes de pedir pão à Providência Divina, não menosprezes o esforço por obtê-lo.
Antes de rogar a paz em teu benefício, não olvides a consciência reta, para que a tranqüilidade não te abandone.
É preciso lembrar que as súplicas humanas não devem estorvar as concessões Divinas.
Sendo a Terra nossa escola multimilenária, cada aprendiz, dentro dela, recolhe a lição que lhe cabe. É por isso que vemos, a cada passo, dificuldades materiais que preservam a integridade do espírito, moléstias que funcionam por mazelas do corpo, em favor da higiene da alma e inibições físicas que asseguram a defesa do coração contra a descida ao despenhadeiro.
Aprendamos a ver nos infortúnios de agora os elementos vivos que nos garantirão a felicidade depois.
Campo a dentro do Espiritismo com Jesus, não podemos abraçar na prece a válvula de escape injusto. Sabemos que a Ordem Universal não nos perde de vista e que todos recebemos hoje de acordo com as nossas obras de ontem. Assim sendo, mantenhamos a oração como escada de luz, no intercâmbio com o plano Superior, à procura da inspiração divina, de modo a sermos mais úteis ao próximo e mais conscientes em nós mesmos.
E, não desconhecendo a nossa obrigação de aprender e servir, infatigavelmente, peçamos ao Senhor não para que a nossa cruz se desfaça antes do momento oportuno, mas que se nos amplifique a resistência nos ombros a fim de que a suportemos com a dignidade devida.
Valiosa é a prece que transforma situações e paisagens exteriores, embora muitas vezes nos aumente os compromissos; entretanto, é imperioso não esquecer, que a oração mais sublime é aquela que nos renova por dentro, ajudando-nos a crescer mentalmente para discernirmos com segurança e amparando-nos a visão íntima para que estejamos, cada dia, não na pauta de nossos próprios desejos, mas segurando a vontade sábia e misericordiosa de Deus."
Usou toda a sua inteligencia para divulgar a grandeza oculta no carpinteiro de Nazaré. Usou toda sua habilidade intelectual para mostrar que Jesus tinha vencido o caos da cruz e que sua morte tornara-se uma janela para a eternidade.
Paulo foi taxado como louco, mas, outrora, ele achava loucura seguir Jesus. Foi mutilado e torturado várias vezes, teve raros momentos de descanso. Teve todos os motivos para calar-se e não mais propalar os sonhos de Jesus, mas não conseguia se calar. Ninguém conseguia silenciá-lo, nem os riscos constantes de morte.
Seus cabelos embranqueceram, sua pele tinha cicatrizes de açoites e de noites mal dormidas, mas dentro dele havia uma energia inesgotável. Muitos tem motivos para ser felizes mas são tristes e ansiosos. Paulo teve todos os motivos para ser triste e tenso, mas tornou-se um ser humano feliz e sereno.
Nos últimos anos, esteve preso em Roma. A prisão deu-lhe certo descanso das perseguições, mas sua boca nunca se calou. Na prisão, continuava a falar. Fazia reuniões, convocava os judeus e os romanos. Muitos soldados romanos, inclusive de alta patente, entraram nos sonhos de Jesus. Diversos guardas encarregados de vigiá-lo mudaram para sempre suas vidas.
Quando houve a primeira grande perseguição em Roma, Neto teve a grande oportunidade de ceifar a vida do homem que embriagava os romanos com o sonho da eternidade. Numa situação desesperadora, Nero enviou dois dos seus fortes escudeiros, Ferega e Partemio, como carrascos para silenciar o dócil Paulo. Onde Paulo estava nesse momento? Ensinando.
O ambiente em Roma era tenso. Ser cristão era como ser portador de lepra. Os dois carrascos se aproximaram e o viram a ensinar o povo. O momento era comovente. Retiraram-no do ambiente e algo aconteceu dentro deles. Ficaram contagiados com o que ouviram. Numa atitude surpreendente, pediram para o próprio Paulo orar por eles, para que pudessem crer. Paulo fitou-os e disse-lhes que em breve creriam sobre seu sepulcro. Estava consciente de seu fim e de que sua morte ainda geraria frutos.
Há pouco tempo, ele havia escrito uma carta aos filipenses revelando um destemor, sem precedente, da morte. Disse que para ele o morrer era lucro e o viver era Cristo. Viveu uma vida intensa. Sofreu muito, mas amou mais ainda. Atravessou o vale da angústia, mas bebeu da fonte da alegria.
Paulo foi tão alegre e realizado que teve a coragem, mesmo estando preso, de ordenar aos seus leitores que fosses alegres: "Alegrai-vos sempre". Que mistério é esse que transformou homens em situações miseráveis em felizes? Que segredos íntimos escondiam no secreto do espírito que os faziam bem-aventurados e não desesperados?
Paulo também sonhava com uma pátria superior. Nesta terra, ele se considerava um hóspede temporário, seu coração procurava um reino de alegria, paz e justiça. Os soldados de Neto o conduziram para fora da cidade. Lá, ele fez orações. Conversou com o Deus que nunca vira, mas que cria que morava no secreto do seu ser.
Após esse momento, despediu-se dessa vida tão bela e sinuosa, tão rica e cheira de decepções, tão longa e, ao mesmo tempo, tão breve. Como tinha cidadania romana não foi crucificado. Na sua juventude, fez muitos seguidores de Cristo morrer, agora tinha chegado a sua vez... Sob uma coragem magna, ofereceu o seu pescoço aos seus carrascos e foi decapitado.
raramente alguém amou tanto a humanidade como Paulo. Aprendeu com o mestre do amor a valorizar cada ser humano."
QUARTA LEITURA
LIVRO DOS MÉDIUNS
(Parte Segunda, Cap. XXXI - Dissertações Espíritas - Sobre o Espiritismo, Item IX)
"Venho eu, vosso salvador e vosso juiz; venho, como outrora, entre os filhos transviados de Israel; venho trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora minha palavra, deve lembrar aos materialistas que acima deles reina uma imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar a planta e que levanta as ondas. Revelei a Doutrina Divina; como ceifeiro, uni em feixes o bem esparso na humanidade e disse: Vinde a mim todos vós que sofreis!
Mas ingratos os homens se afastaram do caminho reto e amplo que conduz ao reino de meu Pai e se perderam nos ásperos atalhos da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; ele quer não mais
por meio dos profetas, não mais por meio dos apóstolos, mas vos ajudando uns aos outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, pois a morte não existe, vos socorreis e quer que a voz daqueles que já
não existem se faça ouvir para vos gritar: Orai e acreditai! Pois a morte é a ressurreição, e a vida, a prova escolhida durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e se desenvolver como o cedro.
Acreditai nas vozes que vos respondem: são as próprias almas daqueles que evocais. Comunico-me apenas raramente; meus amigos, aqueles que me assistiram durante minha vida e minha morte são os intérpretes divinos das vontades de meu Pai.
Homens fracos, que acreditais no erro de vossas obscuras inteligências, não apagueis a tocha que a clemência divina coloca nas vossas mãos para clarear vosso caminho e vos conduzir, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Eu vos digo, em verdade, acreditai na diversidade, na multiplicidade dos Espíritos que vos rodeiam. Estou muito tocado de compaixão por vossas misérias, por vossa imensa fraqueza, para não estender uma mão segura aos infelizes desviados que, vendo o céu, tombam no abismo do erro. Acreditai, amai, compreendei as verdades que vos são reveladas; não mistureis o joio com o bom grão, os sistemas com as verdades. Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instrui-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que neles se enraizaram são de origem humana; eis que do túmulo, que acreditáveis o nada, vozes vos gritam: Irmãos! Nada perece; Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade.
Observações: Essa comunicação, obtida por um dos melhores médiuns da Sociedade de Paris, foi assinada por um nome que o respeito nos permite reproduzir apenas sob todas as reservas, tão grande seria o insigne favor de sua autenticidade e porque, muito freqüentemente, dele se abusa nas comunicações evidentemente apócrifas, sem autenticidade; esse nome é Jesus de Nazaré. Não duvidamos, de nenhum modo, que ele possa se manifestar; mas, se os Espíritos verdadeiramente superiores fazem isso apenas em circunstâncias excepcionais, a razão nos proíbe acreditar que o Espírito puro por excelência responda ao apelo de qualquer um; haveria, em todos os casos, profanação em lhe atribuir uma linguagem indigna dele.
É por essas considerações que sempre nos abstivemos de publicar algo que levasse esse nome, e acreditamos que a extrema prudência nunca é demais nas publicações desse gênero, que têm autenticidade apenas para o amor-próprio e cujo menor inconveniente fornece armas aos adversários do Espiritismo.
Como dissemos, quanto mais os Espíritos são elevados na hierarquia, mais seu nome deve ser acolhido com reserva; seria preciso ser dotado de uma dose bem grande de orgulho para se vangloriar de ter o privilégio de suas comunicações e se crer digno de conversar com eles como com seus iguais. Na comunicação acima, constatamos apenas uma coisa: a superioridade incontestável da linguagem e dos pensamentos, deixando a cada um o cuidado de julgar se aquele de quem traz o nome não as desmentiria."
QUINTA LEITURA
(Do Livro: À Luz da Oração - Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
EM TORNO DA ORAÇÃO
"Antes de pedir pão à Providência Divina, não menosprezes o esforço por obtê-lo.
Antes de rogar a paz em teu benefício, não olvides a consciência reta, para que a tranqüilidade não te abandone.
É preciso lembrar que as súplicas humanas não devem estorvar as concessões Divinas.
Sendo a Terra nossa escola multimilenária, cada aprendiz, dentro dela, recolhe a lição que lhe cabe. É por isso que vemos, a cada passo, dificuldades materiais que preservam a integridade do espírito, moléstias que funcionam por mazelas do corpo, em favor da higiene da alma e inibições físicas que asseguram a defesa do coração contra a descida ao despenhadeiro.
Aprendamos a ver nos infortúnios de agora os elementos vivos que nos garantirão a felicidade depois.
Campo a dentro do Espiritismo com Jesus, não podemos abraçar na prece a válvula de escape injusto. Sabemos que a Ordem Universal não nos perde de vista e que todos recebemos hoje de acordo com as nossas obras de ontem. Assim sendo, mantenhamos a oração como escada de luz, no intercâmbio com o plano Superior, à procura da inspiração divina, de modo a sermos mais úteis ao próximo e mais conscientes em nós mesmos.
E, não desconhecendo a nossa obrigação de aprender e servir, infatigavelmente, peçamos ao Senhor não para que a nossa cruz se desfaça antes do momento oportuno, mas que se nos amplifique a resistência nos ombros a fim de que a suportemos com a dignidade devida.
Valiosa é a prece que transforma situações e paisagens exteriores, embora muitas vezes nos aumente os compromissos; entretanto, é imperioso não esquecer, que a oração mais sublime é aquela que nos renova por dentro, ajudando-nos a crescer mentalmente para discernirmos com segurança e amparando-nos a visão íntima para que estejamos, cada dia, não na pauta de nossos próprios desejos, mas segurando a vontade sábia e misericordiosa de Deus."
PRECE DE ENCERRAMENTO
(Grupo Espírita Seara das Fraternidades - SCSul)
PRECE DAS FRATERNIDADES
"Nosso divino Mestre Salvador,
Fortalecei-nos e amparai-nos,
Para que possamo lutar,
Contra as forças do Mal
Que tentam dominar o mundo.
Veneráveis Mensageiros Celestes,
Auxiliares de Jesus,
Fortalecei-nos e amparai-nos,
Para que possamo lutar,
Contra as forças do Mal
Que tentam dominar o mundo.
Pai Nosso, Criador Nosso
Fonte eterna de Amor e de Luz,
Fortalecei-nos e amparai-nos,
Para que possamo lutar,
Contra as forças do Mal
Que tentam dominar o mundo.
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